quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Programação do 'Dia da Consciência Negra' em Laranjeiras.

Exposição e lavagem fazem parte das comemorações desta quinta-feira.


Em comemoração ao 'Dia Nacional da Consciência Negra' e para preservar e valorizar as heranças africanas, a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) promove às 10h desta quinta-feira, 20, através do Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, em Laranjeiras, a abertura da exposição 'As Deusas Iabás'.



A programação segue ainda com a 12ª Lavagem das escadarias da Igreja do Bomfim. O evento que tem início às 15h, com cortejo que sairá do Museu Afro-Brasileiro de Sergipe e vai perocrrer as principais ruas da cidade em direção às escadarias da Igreja. A lavagem contará não só com os filhos de fé do município sede, mas com a participação de abacás (terreiros) oriundos de cidades vizinhas, com grupos de capoeira e toda a comunidade local.



Já no Complexo Cultural Lourival Baptista, em Aracaju, acontecerá às 20h a Entrega do Troféu Máscaras da Unificação. O acontecimento é uma promoção da SEC, juntamente com o 'Novembro Negro', para homenagear afro-descendentes de diversas áreas da sociedade sergipana que desenvolvem ações no combate a discriminação racial.



Lavagem



A tradição da lavagem da Igreja do Bomfim começou com um grupo de dança Afro e o Terreiro Santa Bárbara Virgem, com o apoio do Museu e a participação maciça dos filhos de fé da comunidade Afro-religiosa, de Laranjeiras, cidade mãe das tradições mais autênticas das afro-religiões em Sergipe.



A dissolução do grupo levou o Museu a tomar para si a responsabilidade de realizar e resgatar o movimento religioso de resistência da cultura negra no município.


Museu


Criado em 1976, o Museu Afro-brasileiro de Sergipe foi montado especificamente para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro. Mantém um acervo em exposição permanente com peças ligadas à produção açucareira, instrumentos de tortura utilizados pelo branco durante o período da escravidão, mobiliários e meios de transporte usados pelos senhores de engenho, além do universo da religiosidade afro-brasileira.

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