SINTESE repudia prisão e agressão de professora de Divina Pastora
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe repudia veementemente a atitude arbitrária da juíza da Comarca de Divina Pastora, Soraia Gonçalves de Melo.
Num claro desconhecimento do papel do cidadão a juíza decretou a prisão da professora Maria Jivanilde dos Santos da rede municipal de Divina Pastora. A professora participou no início da manhã de um ato público no município junto dos demais servidores municipais. Eles protestavam contra o atraso nos salários, falta de políticas públicas para a Educação e cobravam uma intervenção do Ministério Público.
Num claro desconhecimento do papel do cidadão a juíza decretou a prisão da professora Maria Jivanilde dos Santos da rede municipal de Divina Pastora. A professora participou no início da manhã de um ato público no município junto dos demais servidores municipais. Eles protestavam contra o atraso nos salários, falta de políticas públicas para a Educação e cobravam uma intervenção do Ministério Público.
Maria Jivanilde compareceu ao fórum para participar de uma audiência sobre questão pessoal. A juíza sem explicação aparente começou a discorrer sobre a irresponsabilidade da educadora em participar do ato e determinou que ela fosse presa. De acordo com testemunhas a juíza ainda agrediu a educadora com dois tapas no rosto.
O presidente do SINTESE Joel Almeida, acompanhado do assessor jurídico, foi a Divina Pastora para solucionar o problema. Toda a diretoria do sindicato ficou surpresa e indignada com a ação da juíza. Sem mais nem menos a professora foi presa. É inconcebível que uma magistrada não compreenda o direito, garantindo constitucionalmente, de cidadão se manifestar contra uma administração municipal. Repudiamos a ação da magistrada, criticou o presidente do SINTESE, Joel Almeida. Informações dadas pelos manifestantes é que a juíza sempre tem posição contrária aos atos promovidos pelos movimentos sociais.
O deputado Iran Barbosa (PT-SE) também manifestou na Câmara Federal repúdio a atitude da magistrada. Ele anunciou que vai ingressar no Conselho Nacional de Justiça contra a juíza.
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