
QUANTO VALE OU É POR QUILO?
Por Elder Muniz ¹ eldermuniz@yahoo.com.br
O filme se repete!!! Mas não estamos falando de escravos, mesmo porque o período de escravatura já se extinguiu, porém me refiro ao comportamento de alguns pseudoarticuladores políticos que insistem em considerar o voto como moeda de troca, ou simplesmente uma mercadoria qualquer. Persistem num discurso apelativo em busca de apoios meramente eleitoreiros justificados pela ambição exacerbada e inconseqüente de poder.
A busca da consolidação de um campo direitista no processo de sucessão municipal que se aproxima, só faz transparecer mais, a verdadeira identidade política daqueles que afirmam estar “preocupados com o futuro de Pirambu”. Percebe-se que na formação deste grupo há uma forte inversão de valores, em que promete-se construir o novo, porém utilizando as velhas e conhecidas peças da política local. Talvez seja preciso rever a tática eleitoral adotada pela coordenação de campanha, pois isso parece-me no mínimo contraditório.
Remete-nos a pensar que vale tudo nesta corrida em busca do poder, pois na composição desta arca de Noé tem de tudo, de neoliberais clássicos a reacionários notavelmente identificáveis. Só não se sabe ainda aonde pretendem chegar com estas investidas intensas na remoção de corpos mortos dependentes da luz institucional que só o governo pode oferecer para as suas ressurreições. Os maiores adeptos do fisiologismo político encontram-se hoje no mercado atacadista de venda e compra de apoios, produzindo currículos eleitorais a fim de valorizar excessivamente suas ofertas.
Ações como estas só contribuem com o fortalecimento de um pensamento de desqualificação da política, seja ela partidária ou não. Em que aqueles que se predispõem a lutar verdadeiramente por causas coletivas em defesa de um outro modelo de sociedade, são confundidos com estes que somente aprenderam a conjugar o verbo na primeira pessoa do singular e que precisam de uma aula, não de português, mas de consciência coletiva, pois só sabem defender seus próprios interesses, ludibriando àqueles que ainda não dispõem de um nível de consciência mais elevado para saber que o que eles verdadeiramente querem é: como diz o ditado popular “trocar seis por meia dúzia”.
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* Elder Muniz é estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe e cidadão pirambuense
Por Elder Muniz ¹ eldermuniz@yahoo.com.br
O filme se repete!!! Mas não estamos falando de escravos, mesmo porque o período de escravatura já se extinguiu, porém me refiro ao comportamento de alguns pseudoarticuladores políticos que insistem em considerar o voto como moeda de troca, ou simplesmente uma mercadoria qualquer. Persistem num discurso apelativo em busca de apoios meramente eleitoreiros justificados pela ambição exacerbada e inconseqüente de poder.
A busca da consolidação de um campo direitista no processo de sucessão municipal que se aproxima, só faz transparecer mais, a verdadeira identidade política daqueles que afirmam estar “preocupados com o futuro de Pirambu”. Percebe-se que na formação deste grupo há uma forte inversão de valores, em que promete-se construir o novo, porém utilizando as velhas e conhecidas peças da política local. Talvez seja preciso rever a tática eleitoral adotada pela coordenação de campanha, pois isso parece-me no mínimo contraditório.
Remete-nos a pensar que vale tudo nesta corrida em busca do poder, pois na composição desta arca de Noé tem de tudo, de neoliberais clássicos a reacionários notavelmente identificáveis. Só não se sabe ainda aonde pretendem chegar com estas investidas intensas na remoção de corpos mortos dependentes da luz institucional que só o governo pode oferecer para as suas ressurreições. Os maiores adeptos do fisiologismo político encontram-se hoje no mercado atacadista de venda e compra de apoios, produzindo currículos eleitorais a fim de valorizar excessivamente suas ofertas.
Ações como estas só contribuem com o fortalecimento de um pensamento de desqualificação da política, seja ela partidária ou não. Em que aqueles que se predispõem a lutar verdadeiramente por causas coletivas em defesa de um outro modelo de sociedade, são confundidos com estes que somente aprenderam a conjugar o verbo na primeira pessoa do singular e que precisam de uma aula, não de português, mas de consciência coletiva, pois só sabem defender seus próprios interesses, ludibriando àqueles que ainda não dispõem de um nível de consciência mais elevado para saber que o que eles verdadeiramente querem é: como diz o ditado popular “trocar seis por meia dúzia”.
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* Elder Muniz é estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe e cidadão pirambuense
Por Tribuna da Praia em: www. tribunadapraia.com
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 

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