O Blog abre espaço para o direito de resposta a postagem "Vergonha", veiculado neste site no dia 07/03/2008, à Sra. Diretora Claúdia Tavares.
Nos últimos dias temos sido vítimas de uma série de insinuações no Blog dos Professores de Pirambu (Movimento de Luta dos Professores de Pirambu), instrumento de luta do magistério municipal, criado em função da legítima causa dos trabalhadores em educação em Pirambu. Estas insinuações tem se caracterizado por uma série de injustiças, uma vez que todos vocês são testemunhas da condição de excepcionalidade como chegamos à condição de diretora desta instituição, função esta que não buscamos e não fazemos questão de continuarmos, estando o cargo a disposição, inclusive dos nossos colegas que estão à frente do Sindicato dos Professores – SINTESE aqui em Pirambu.
No mês de julho fui convidada pelo prefeito Juarez Batista para assumir a direção da Escola Municipal Mário Trindade Cruz, numa direção que tinha como diretor o professor Antônio Edivaldo Dantas de Oliveira (AEDO). Poucos dias depois de assumir a direção, o professor Toinho teve que afastar-se da direção, em função da incompatibilidade em acumular as funções de diretor aqui em Pirambu e professor na cidade de Ilha das Flores. Assumimos a direção de forma interina no mês de agosto, aguardando que um novo diretor fosse nomeado pela equipe de intervenção, que tinha a frente da secretaria de educação o senhor Antônio Luiz dos Santos.
Ainda em setembro, o secretário me nomeou diretora da escola, sabendo que era um momento de somar esforços para dividir responsabilidades. Durante este período procuramos, de forma discreta manter o funcionamento da escola, mesmo diante das dificuldades encontradas tanto pela administração municipal, e aí inclua-se a secretaria de educação, cujos reflexos eram visíveis aqui na escola. Temos uma farta documentação (a disposição não só dos colegas dirigentes sindicais como do conjunto dos professores da escola) dando conta dos nossos pleitos para solucionar problemas de ordem administrativas e pedagógicas (como por exemplo a retirada dos veículos do pátio da escola, a reposição de lâmpadas em frente a escola, a melhoria da qualidade da merenda, problemas com a parte elétrica, hidráulica, só para citar estes exemplos.
Temos consciências de que cometemos falhas em muitos aspectos, primeiro por que somos falíveis, segundo porque temos compreensão das nossas limitações, terceiro pela condição de anomalia com que chegamos a esta condição. Mas é preciso que os colegas do sindicato dos professores tenham humildade para reconhecer que se tivemos nosso nome mantido na condição de diretora da maior escola da rede municipal em um período de intervenção, mesmo sendo nomeada vice-diretora na administração que a antecedeu, e estamos sendo mantida agora mesmo neste período de turbulência, acreditamos que temos nossos méritos, acreditamos de forma humildemente que mais qualidades que defeito.
Não se constrói a democracia impondo a vontade de uns sobre a vontade de um coletivo e mesmo sobre uma cultura estabelecidas a qual não fomos nós que implantamos nem temos condições de transformá-la, sem que as condições nos sejam dadas. Não temos visto o SINTESE (leia-se a direção, o que não é o reflexo da base) ter este comportamento agressivo, desproporcional e injusto com relação às demais escolas, deixando claro que o enfrentamento é eminentemente pessoal, contra quem não tem culpa pelos problemas que tem sido recorrentes numa escola cujo número de alunos é maior que a totalidade das demais escolas juntas.
Mas aos queridos colegas do SINTESE, os quais não guardo máguas nem tenho nada de pessoal com os mesmos, mas sim uma relação de amizades construída desde os tempos em que convivemos no magistério municipal, quero aqui tranqüilizá-los. Da mesma forma que aceitamos o convite para ser vice-diretora e depois diretora da escola, o que tem sido uma honra para uma filha de pescadora e trabalhador rural que ralou, estudou fez uma faculdade e uma especialização, numa época extremamente difícil, ao tempo em que tenho humildade para colocar a disposição sem constrangimento o cargo a disposição dos senhores.
Não coloco aqui qualquer objeção aos senhores ocupar este cargo ou quaisquer outros na instituição, até por que sabemos dos seus méritos. Defendemos inclusive que os próximos diretores da escola sejam escolhidos através do processo de eleição direta, posição esta que nunca escondemos e fazemos questão de torná-la pública.
Mas queremos solicitar dos colegas, de forma humildemente, que nos sejam dadas todas as vezes que fomos citadas, mesmo que de forma indireta (como estou fazendo aqui sem nominá-los), o direito de expressar o contraditório, de preferência na mesma notícia (como a que pede mudanças administrativas) ou, em tempo hábil, no mesmo espaço que a crítica (nem sempre construtiva) seja formulada.
No mês de julho fui convidada pelo prefeito Juarez Batista para assumir a direção da Escola Municipal Mário Trindade Cruz, numa direção que tinha como diretor o professor Antônio Edivaldo Dantas de Oliveira (AEDO). Poucos dias depois de assumir a direção, o professor Toinho teve que afastar-se da direção, em função da incompatibilidade em acumular as funções de diretor aqui em Pirambu e professor na cidade de Ilha das Flores. Assumimos a direção de forma interina no mês de agosto, aguardando que um novo diretor fosse nomeado pela equipe de intervenção, que tinha a frente da secretaria de educação o senhor Antônio Luiz dos Santos.
Ainda em setembro, o secretário me nomeou diretora da escola, sabendo que era um momento de somar esforços para dividir responsabilidades. Durante este período procuramos, de forma discreta manter o funcionamento da escola, mesmo diante das dificuldades encontradas tanto pela administração municipal, e aí inclua-se a secretaria de educação, cujos reflexos eram visíveis aqui na escola. Temos uma farta documentação (a disposição não só dos colegas dirigentes sindicais como do conjunto dos professores da escola) dando conta dos nossos pleitos para solucionar problemas de ordem administrativas e pedagógicas (como por exemplo a retirada dos veículos do pátio da escola, a reposição de lâmpadas em frente a escola, a melhoria da qualidade da merenda, problemas com a parte elétrica, hidráulica, só para citar estes exemplos.
Temos consciências de que cometemos falhas em muitos aspectos, primeiro por que somos falíveis, segundo porque temos compreensão das nossas limitações, terceiro pela condição de anomalia com que chegamos a esta condição. Mas é preciso que os colegas do sindicato dos professores tenham humildade para reconhecer que se tivemos nosso nome mantido na condição de diretora da maior escola da rede municipal em um período de intervenção, mesmo sendo nomeada vice-diretora na administração que a antecedeu, e estamos sendo mantida agora mesmo neste período de turbulência, acreditamos que temos nossos méritos, acreditamos de forma humildemente que mais qualidades que defeito.
Não se constrói a democracia impondo a vontade de uns sobre a vontade de um coletivo e mesmo sobre uma cultura estabelecidas a qual não fomos nós que implantamos nem temos condições de transformá-la, sem que as condições nos sejam dadas. Não temos visto o SINTESE (leia-se a direção, o que não é o reflexo da base) ter este comportamento agressivo, desproporcional e injusto com relação às demais escolas, deixando claro que o enfrentamento é eminentemente pessoal, contra quem não tem culpa pelos problemas que tem sido recorrentes numa escola cujo número de alunos é maior que a totalidade das demais escolas juntas.
Mas aos queridos colegas do SINTESE, os quais não guardo máguas nem tenho nada de pessoal com os mesmos, mas sim uma relação de amizades construída desde os tempos em que convivemos no magistério municipal, quero aqui tranqüilizá-los. Da mesma forma que aceitamos o convite para ser vice-diretora e depois diretora da escola, o que tem sido uma honra para uma filha de pescadora e trabalhador rural que ralou, estudou fez uma faculdade e uma especialização, numa época extremamente difícil, ao tempo em que tenho humildade para colocar a disposição sem constrangimento o cargo a disposição dos senhores.
Não coloco aqui qualquer objeção aos senhores ocupar este cargo ou quaisquer outros na instituição, até por que sabemos dos seus méritos. Defendemos inclusive que os próximos diretores da escola sejam escolhidos através do processo de eleição direta, posição esta que nunca escondemos e fazemos questão de torná-la pública.
Mas queremos solicitar dos colegas, de forma humildemente, que nos sejam dadas todas as vezes que fomos citadas, mesmo que de forma indireta (como estou fazendo aqui sem nominá-los), o direito de expressar o contraditório, de preferência na mesma notícia (como a que pede mudanças administrativas) ou, em tempo hábil, no mesmo espaço que a crítica (nem sempre construtiva) seja formulada.
Cláudia Tavares da Silva Correia, é diretora da Escola Municipal Mário Trindade Cruz
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário